Em face da ausência de maior
vigília para prática cristã que venha nortear nossas ações e reações,
permanecemos num patamar inferior de angustias. Há um esforço cada vez mais
intenso dos obsessores para manter a vida na Terra em seu primarismo instintivo
e as nossas tendências funcionando como antenas receptoras mentais para as vis
conexões com as suas artimanhas. É bom que se diga que essa conjugação também
se dá ao nível de encarnados para encarnados e destes para desencarnados.
No que reporta aos problemas de
influenciações espirituais, Allan Kardec interroga aos mentores espirituais:
"Influem os espíritos nos nossos pensamentos e ações?"
Os veneráveis benfeitores
elucidam que "(...) sua influência é maior do que pensais, pois muitas vezes
são eles que vos dirigem."(1)
A propósito, lembremos que o
alcoolismo, o uso de drogas, os desvarios sexuais, o tabagismo, criam
condicionamentos ao encarnado e atingem também o desencarnado que vê-se
atormentado por irresistível desejo. Na impossibilidade de satisfazerem-se na
dimensão espiritual, os viciados do além procuram os viciados encarnados para
estabelecerem um processo de simbiose psíquica. Por isso, não é raro o viciado
sentir-se nervoso, descontrolado, por passar algum tempo sem realizar seu
desejo. Normalmente, isso é sintoma da influencia dos obsessores, que lhe
cobram a satisfação de suas necessidades.
Sabemos que os algozes reagentes
do plano extra físico (desencarnados) são os mesmos encarnados de outrora que,
por má-vontade, permanecem imantados aos planos da materialidade, do
sensualismo, da violência e que se agarrando, fortemente ao campo físico não
desgrudam dos encarnados que com eles se afinizam.
Portanto, por insinceridade, em
nosso tênue esforço para a reforma moral, obstamos as relações equilibradas e
equilibrantes conosco e com o próximo. Toda nossa desarmonia leva a desenvolver
sintonias viciosas com outras mentes doentias, sejam de desencarnados ou
encarnados, o que aguça sobremaneira nosso próprio desarranjo interior, resultando
daí as ingentes dificuldades para nos libertar das algemas em que nos
aguilhoamos ante as garras do mal.
Urge pondera que, na medida que a ideia negativa é facilitada, os espíritos vão dominando nossa personalidade, exercendo influencia cada vez mais consistente. As motivações deliberadas para agirmos em padrão de inferioridade moral sofrem potencialização impressionante, pois os obsessores atuam, emitindo forças mentais quais dardos venenosos que nos destroem aos poucos. Porém, não podemos esquecer que a obsessão é um importante fator que amplia os impulsos que nos são próprios onde infere-se que a obsessão é apenas uma questão de afinidade moral. "Cada um de nós forma a sua atmosfera moral, dentro da qual somente podem penetrar espíritos da nossa natureza, que são os únicos que a podem respirar."(2)
Urge pondera que, na medida que a ideia negativa é facilitada, os espíritos vão dominando nossa personalidade, exercendo influencia cada vez mais consistente. As motivações deliberadas para agirmos em padrão de inferioridade moral sofrem potencialização impressionante, pois os obsessores atuam, emitindo forças mentais quais dardos venenosos que nos destroem aos poucos. Porém, não podemos esquecer que a obsessão é um importante fator que amplia os impulsos que nos são próprios onde infere-se que a obsessão é apenas uma questão de afinidade moral. "Cada um de nós forma a sua atmosfera moral, dentro da qual somente podem penetrar espíritos da nossa natureza, que são os únicos que a podem respirar."(2)
A Obsessão configura-se toda vez
que alguém, encarnado ou desencarnado, exerça sobre outrem constrição mental
negativa por qualquer motivo, através de simples sugestão, indução ou coação,
objetivando domínio. A rigor "a obsessão ocorre porque os seres humanos
ainda carregam em suas almas uma taxa mais elevada de sombras que de luz."(3)
Evidentemente que a peça mais
importante para a vitória sobre as trevas está reservada ao obsidiado. A
terapêutica doutrinária é a do convite para autoanálise sincera, para destruir
em definitivo as tendências negativas , numa estoica busca do Evangelho como
alavanca de legítima libertação.
Jorge Hessen
Referências bibliográficas:
(1) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos,
Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2001, questão 459
(2) Menezes, Bezerra. A Loucura
Sob Novo Prisma, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1984, pag 158
(3) Shubert, Suely Caldas.
Obsessão e Desobsessão, Rio de Janeiro: Ed. FEB 1981, pag. 31
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente o texto aqui .