Com a exibição do filme “Nosso Lar” ficamos diante de uma exuberante narrativa, em incomparável espetáculo de arte, atrelados a uma cenografia para além da imaginação. A produção, de R$ 20 milhões, é considerada a mais cara do cinema nacional. “Nosso Lar” não poderia ser um filme como qualquer outro, até porque é uma proposta sensata e inovadora. Um marco na história da cinematografia mundial, considerando a abordagem de um temário para além da transcendência. Não se pode assisti-lo , comentá-lo e/ou criticá-lo tal como se fosse apenas um bom produto da sétima arte, posto que sua linguagem, inobstante muito simples, é ao mesmo, tempo profunda, na dimensão correta. Estremecerá inevitavelmente as estruturas do imaginário social contemporâneo.
O filme tem um roteiro inusitado para tudo o que já se produziu até o momento, abordando a vida no “além-tumba”. Recordemos que o filme "Amor Além da Vida" com Robin Williams ganhou o Oscar em melhores efeitos especiais. Assim como em "Nosso Lar", ele nos mostra situações vivenciadas por suas personagens ao chegar ao mundo espiritual. Estamos diante de perspectiva de difusão doutrinária com inimaginável potencialidade de penetração de massa na Terra. Pensamos até que estamos nos albores de uma apoteose limítrofe de todas as possibilidades de despertamento da consciência dos atuais seres encarnados.
A trilha sonora regida pelo compasso mágico de um dos compositores mais influentes do século 20, Philip Glass, constantemente nos arroja para uma introspecção serena ante as sutis frequências magnéticas da nossa mente com os acordes da arte divina por excelência. O enredo e sua plasticidade é fiel , na essência, desde à arquitetura , descrita por André Luiz, na década de 40 do século XX, até os vestuários. Percebemos a utilização da tecnologia do cinema levada às últimas consequências.
Dizer que Wagner de Assis, seu produtor e diretor, é genial seria uma redundância, para esse jovem, que entregando-se à mística do cinema, comandou toda uma competente equipe para produzir essa que considero a monumental obra de arte cinematográfica brasileira. O filme é de uma alquimia extraordinária na dimensão da ética e da estética. A beleza do projeto aprisiona primeiramente a visão, o pensamento, para pouco a pouco captar a mente e dominar a alma.
A mensagem espírita é explicar que o intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado e a maior surpresa da morte carnal é nos colocar face a face com a própria consciência. No caso, edificamos o “céu”, estacionamos no “purgatório” ou nos precipitamos no “abismo infernal”.
Temos consciência , no íntimo de espíritas-cristãos que estamos nos esforçando para ser, que o Bem vencerá o Mal. A rigor todos temos esperança de que isso sempre ocorra, mesmo que saibamos, na experiência da vida real, que possa não ser assim entre os encarnados.
É, sem dúvida nenhuma, um lenitivo para a alma assistir a uma película que fala de amor, respeito, tolerância, honestidade e vida eterna, valores que estão em falta na nossa sociedade. Com certeza faz-nos repensar condutas. É por esse motivo que “Nosso Lar”, dando vida aos recintos de cinema, conquistando bilheterias, vai além das salas de exibição e, impregnado em nossas consciências e sentimentos, retorna conosco aos nossos lares mexendo com nossas estruturas mais íntimas.
De tão arrebatador, Nosso Lar emoldura o etéreo, traduzindo seu alcance, manifestando-se em magistral beleza o teor incomum da obra. Nesse entusiasmo que acende o ímpeto de minha alegria, partilhamos essa experiência, recomendando a todos espíritas e não-espírita, que não deixem de experienciar um instante excelso na história do cinema brasileiro, o momento de transformação, a ocasião em que o cinema mundial deverá redefinir sua função na sociedade, deixando para o “nunca mais” e cerrando os pórticos de tudo o que ele próprio conhecia e praticava como segmento da sétima arte, atualmente tão pobremente explorado.
Jorge Hessen
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com
O filme tem um roteiro inusitado para tudo o que já se produziu até o momento, abordando a vida no “além-tumba”. Recordemos que o filme "Amor Além da Vida" com Robin Williams ganhou o Oscar em melhores efeitos especiais. Assim como em "Nosso Lar", ele nos mostra situações vivenciadas por suas personagens ao chegar ao mundo espiritual. Estamos diante de perspectiva de difusão doutrinária com inimaginável potencialidade de penetração de massa na Terra. Pensamos até que estamos nos albores de uma apoteose limítrofe de todas as possibilidades de despertamento da consciência dos atuais seres encarnados.
A trilha sonora regida pelo compasso mágico de um dos compositores mais influentes do século 20, Philip Glass, constantemente nos arroja para uma introspecção serena ante as sutis frequências magnéticas da nossa mente com os acordes da arte divina por excelência. O enredo e sua plasticidade é fiel , na essência, desde à arquitetura , descrita por André Luiz, na década de 40 do século XX, até os vestuários. Percebemos a utilização da tecnologia do cinema levada às últimas consequências.
Dizer que Wagner de Assis, seu produtor e diretor, é genial seria uma redundância, para esse jovem, que entregando-se à mística do cinema, comandou toda uma competente equipe para produzir essa que considero a monumental obra de arte cinematográfica brasileira. O filme é de uma alquimia extraordinária na dimensão da ética e da estética. A beleza do projeto aprisiona primeiramente a visão, o pensamento, para pouco a pouco captar a mente e dominar a alma.
A mensagem espírita é explicar que o intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado e a maior surpresa da morte carnal é nos colocar face a face com a própria consciência. No caso, edificamos o “céu”, estacionamos no “purgatório” ou nos precipitamos no “abismo infernal”.
Temos consciência , no íntimo de espíritas-cristãos que estamos nos esforçando para ser, que o Bem vencerá o Mal. A rigor todos temos esperança de que isso sempre ocorra, mesmo que saibamos, na experiência da vida real, que possa não ser assim entre os encarnados.
É, sem dúvida nenhuma, um lenitivo para a alma assistir a uma película que fala de amor, respeito, tolerância, honestidade e vida eterna, valores que estão em falta na nossa sociedade. Com certeza faz-nos repensar condutas. É por esse motivo que “Nosso Lar”, dando vida aos recintos de cinema, conquistando bilheterias, vai além das salas de exibição e, impregnado em nossas consciências e sentimentos, retorna conosco aos nossos lares mexendo com nossas estruturas mais íntimas.
De tão arrebatador, Nosso Lar emoldura o etéreo, traduzindo seu alcance, manifestando-se em magistral beleza o teor incomum da obra. Nesse entusiasmo que acende o ímpeto de minha alegria, partilhamos essa experiência, recomendando a todos espíritas e não-espírita, que não deixem de experienciar um instante excelso na história do cinema brasileiro, o momento de transformação, a ocasião em que o cinema mundial deverá redefinir sua função na sociedade, deixando para o “nunca mais” e cerrando os pórticos de tudo o que ele próprio conhecia e praticava como segmento da sétima arte, atualmente tão pobremente explorado.
Jorge Hessen
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com
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