Há uma pesquisa publicada na revista Psychological Science com o propósito de constatar que a ativação das crenças supersticiosas(1) poderia melhorar o desempenho de alguém em alguma tarefa. A análise apontou indícios de que há um certo “poder” no uso de amuletos , pois que aumenta a autoconfiança do homem. (!?...) Obviamente, não podemos dar crédito aos pretensos poderes mágicos de amuletos, talismãs, etc. que “só existe na imaginação de criaturas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. Os fatos que constam, como prova da existência desse poder, são fatos naturais, mal observados e sobretudo mal compreendidos.”(2)
É verdade! “O Espiritismo e o magnetismo nos dão a chave de uma imensidade de fenômenos sobre os quais a ignorância teceu um sem-número de fábulas, em que os fatos se apresentam exagerados pela imaginação. O conhecimento lúcido dessas duas ciências, a bem dizer, formam uma única, mostrando a realidade das coisas e suas verdadeiras causas, constitui o melhor preservativo contra as ideias supersticiosas, porque revela o que é possível , e o que é impossível , e o que está nas leis da Natureza e o que não passa de ridícula crendice.”(3)
Os excessos de misticismos, as fantasias psíquicas devem ser alijadas do comportamento humano com o uso e abuso da razão, do bom senso e da inteligência iluminada. Allan Kardec indagou aos Espíritos sobre os talismãs [amuletos] e a lição surgiu peremptória: “o que vale é o pensamento, não o objeto”, portanto a Doutrina Espírita credita as superstições à infantilidade espiritual.
O supersticioso crê que certas ações (voluntárias ou involuntárias), tais como rezas, amuletos, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira profunda sua vida. Mas a crença nessas ilusões reside na infância espiritual em que se encontra. Nesta fase evolutiva do espírito impera o pensamento mágico que se contrapõe ao uso da razão. Mostrando-se-lhe a realidade, explicando-se-lhe a causa dos fatos, a sua imaginação se deterá no limite do possível, destarte, o maravilhoso, o absurdo e o impossível desaparecem, e com eles a superstição. Tais são, entre outras, as práticas cabalísticas, as apometrias, desobsessão por corrente magnética com “choques” anímicos(!?...), a virtude dos signos, dos números e das palavras mágicas , as fórmulas sacramentais, os dias nefastos (Sexta-feira “13”), as horas diabólicas (“meia-noite”) “e tantas outras coisas cujo ridículo o Espiritismo bem compreende e demonstra.”(4)
Os excessos de misticismos, as fantasias psíquicas devem ser alijadas do comportamento humano com o uso e abuso da razão, do bom senso e da inteligência iluminada. Allan Kardec indagou aos Espíritos sobre os talismãs [amuletos] e a lição surgiu peremptória: “o que vale é o pensamento, não o objeto”, portanto a Doutrina Espírita credita as superstições à infantilidade espiritual.
O supersticioso crê que certas ações (voluntárias ou involuntárias), tais como rezas, amuletos, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira profunda sua vida. Mas a crença nessas ilusões reside na infância espiritual em que se encontra. Nesta fase evolutiva do espírito impera o pensamento mágico que se contrapõe ao uso da razão. Mostrando-se-lhe a realidade, explicando-se-lhe a causa dos fatos, a sua imaginação se deterá no limite do possível, destarte, o maravilhoso, o absurdo e o impossível desaparecem, e com eles a superstição. Tais são, entre outras, as práticas cabalísticas, as apometrias, desobsessão por corrente magnética com “choques” anímicos(!?...), a virtude dos signos, dos números e das palavras mágicas , as fórmulas sacramentais, os dias nefastos (Sexta-feira “13”), as horas diabólicas (“meia-noite”) “e tantas outras coisas cujo ridículo o Espiritismo bem compreende e demonstra.”(4)
O conhecimento espírita é o melhor preservativo contra as práticas bizarras e ideias supersticiosas, porque “revela o que é impossível, o que está nas leis da Natureza e o que não passa de crença pueril."(5) Mas, infelizmente, a ausência de bom senso faz com que muitos permaneçam na ignorância, que os remete à cegueira da realidade. Esta, por sua vez, conduz ao sectarismo. A fé cega nada examina, aceitando sem controle o falso e o verdadeiro e a cada passo se choca com a evidência da razão. “Levada ao excesso, produz o fanatismo.” (6)Por essa razão, a Doutrina Espírita explica a superstição como algo ligado à imaginação fantasiosa e à ignorância. Para os espíritas, a falta de estudo sério das obras da Codificação é matriz de muitas idéias acessórias e absurdas, que degeneram em práticas supersticiosas.
Não é nosso escopo, e nem poderia sê-lo, adotar atitude de intolerância, intransigência, incompreensão, animosidade aos que vivem sob os guantes das superstições, porém, de esclarecimento doutrinário sobre o tema. Tarefa essa que em nenhuma hipótese deve ser contemporizada, interrompida ou arrefecida.
Dado o seu caráter divino, o Espiritismo suporta , mas não comporta a ignorância, o erro, as atitudes intransigentes e mesquinhas. A Codificação está fincada sobre a rocha da sensatez. Por isso mantenhamos a vigília e a tolerância sem transigir com o erro.
Jorge Hessen
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com
Não é nosso escopo, e nem poderia sê-lo, adotar atitude de intolerância, intransigência, incompreensão, animosidade aos que vivem sob os guantes das superstições, porém, de esclarecimento doutrinário sobre o tema. Tarefa essa que em nenhuma hipótese deve ser contemporizada, interrompida ou arrefecida.
Dado o seu caráter divino, o Espiritismo suporta , mas não comporta a ignorância, o erro, as atitudes intransigentes e mesquinhas. A Codificação está fincada sobre a rocha da sensatez. Por isso mantenhamos a vigília e a tolerância sem transigir com o erro.
Jorge Hessen
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com
Fontes:
(1) O Novo Dicionário Aurélio define superstição como o sentimento religioso baseado no temor e na ignorância e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes; crendice. Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos. Apego exagerado e/ou infundado a qualquer coisa poder mágico das coisas.
(2) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1999, questão 552
(3) Idem questão 555
(4) Kardec, Allan. Revista Espírita “1859”, Brasília, Ed. Edicel, 1999
(5) Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1999, questão 555
(6) Kardec, Allan. O Segundo o Espiritismo, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 2006, capítulo 19, item 6
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