Orientação ao Centro Espírita 
O trabalho Federativo e de
Unificação do Movimento Espírita é uma atividade-meio que tem por objetivo fortalecer,
facilitar, ampliar e aprimorar a ação do Movimento Espírita em sua
atividade-fim, que é a de promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina
Espírita.  Decorre da união fraterna,
solidária, voluntária, consciente e operacional dos espíritas e das
Instituições Espíritas, através da permuta de informações e experiências, da
ajuda recíproca e do trabalho em conjunto.  
É fundamental para o
fortalecimento, o aprimoramento e o crescimento das Instituições Espíritas e
para a correção de eventuais desvios da adequada prática doutrinária e
administrativa.  
O estudo constante da Doutrina
Espírita com base nas obras de Allan Kardec e o propósito permanente de colocar
em prática os seus ensinos, são fundamentos para a correta execução de toda
atividade espírita.  O Espiritismo não
possui qualquer forma de culto, não se ocupa de dogmas particulares, não tem hierarquia
sacerdotal, sacramentos, rituais ou idolatrias.  A direção dos trabalhos, quando possível,
poderá ser feita na forma de rodízio ou revezamento, visando ao espírito de
equipe e à preparação de seus colaboradores. 
 A astrologia, piramidologia,
quiromancia, radiestesia, tarô, numerologia, apometria, cromoterapia, reiki e
cristalterapia são práticas respeitáveis, mas cada qual dentro das suas
próprias Doutrinas, pois não são adotadas pela Doutrina Espírita.   (GRIFAMOS)
 Com estas considerações,
registramos algumas recomendações: 
Agir de tal modo a não permitir,
mesmo indiretamente, o profissionalismo religioso, quer na prática da mediunidade
e quer na direção de instituições espíritas. “Quando um médium se resolva a transformar
suas faculdades em fonte de renda material, será melhor esquecer suas
possibilidades psíquicas e não se aventurar pelo terreno delicado dos estudos
espirituais. A mediunidade não é ofício do mundo...” (questão 402, O
Consolador, Chico Xavier). “Dai de graça o que recebestes de graça”.Jesus.
(ESE, cap. XXVI, itens 1 e 2) 
 Livros de auto-ajuda e outras
literaturas que estão em desacordo com a Doutrina Espírita não são recomendados
para serem oferecidos ou expostos ao alcance do público freqüentador do centro
espírita. 
 Convidar para proferir palestras
apenas pessoas reconhecidamente espíritas e conhecidas dos dirigentes do centro
espírita, para não proporcionar, inadvertidamente, apresentação de princípios
não condizentes aos postulados espíritas. 
 Precaver-se de autores de livros
e outras produções espíritas e/ou espiritualistas que possuem um serviço de oferecimento
de palestras, com finalidade comercial, pois nem sempre têm compromisso com a
filosofia e princípios espíritas. Também, há que se atentar para o conteúdo dos
programas lítero-musicais oferecidos às instituições espíritas. 
 União das Sociedades Espíritas do
Estado de São Paulo (USE) Aprovada pelo Conselho Deliberativo Estadual, em 8 de
junho de 2008. PUBLICADA NO JORNAL DIRIGENTE ESPÍRITA, nº 107, julho/agosto de
2008 (veículo de comunicação da USE) 
 
 
