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  • quarta-feira, 25 de junho de 2025

    Por que não chorar? Jesus chorou!




    Jorge Hessen

    #jorgehessen

    Brasília-DF

     

    Na dinâmica da vida as lágrimas do choro podem persistir durante uma noite inteira, mas ao amanhecer surge a alegria. Há pesquisas que indicam que a função evolutiva do choro é criar empatia entre as pessoas e incentivar a ajuda em situações de carência.

    De fato, a colaboração histórica entre os indivíduos foi e ainda é crucial para a sobrevivência da humanidade.

    É reconhecido que o ato de chorar desencadeia a liberação de hormônios e neurotransmissores que auxiliam no alívio da tristeza e da dor.

     Profissionais da área afirmam que reprimir o choro significa sufocar certas emoções, o que dificulta seu enfrentamento.

    Por essa razão, médicos e psicólogos aconselham a expressão das lágrimas como uma forma de liberar os sentimentos.

    Chorar volta e meia permite o acesso às emoções mais profundas. É um momento em que a dor não pode ser contida e precisa ser exteriorizada, mesmo que isso ocorra em solidão.

    As lágrimas funcionam como uma resposta natural do corpo para liberar a tensão e ajudar a restaurar a estabilidade emocional.

    Chorar alivia o sofrimento e pode nos levar a experiências mais profundas, especialmente quando atribuímos significado às lágrimas e à dor que estamos sentindo no momento.

    Entretanto, é imprescindível fazer alguns alertas!

    O choro pode representar um breve momento de melancolia, mas também pode indicar um transtorno psicológico depressivo.

    A tristeza é uma emoção passageira e comum, uma resposta psicológica a situações específicas. Por outro lado, a depressão não é uma experiência mais arrastada.

     Indivíduos que sofrem de depressão enfrentam um estado emocional persistente, atormentados por uma ansiedade mental duradoura.

    Refletindo sobre o chorar, percebemos que essa expressão foi extremamente significativa em Jesus.

    O evangelista documentou que, diante de Lázaro "já falecido", o Cristo se emocionou e chorou.

    O Magno Galileu também demonstrou sua tristeza pela falta de entendimento das pessoas, enquanto estava sentado nas grandes raízes de uma árvore no quintal da casa de Pedro. Jesus também derramou lágrimas no Getsêmani, quando se encontrava a sós.

    Dentro da perspectiva espírita o choro deve ser visto como uma forma natural de expressão dos sentimentos, tanto físicos quanto espirituais. É uma forma de liberar energias acumuladas e de exteriorizar emoções, como tristeza, alegria, compaixão ou remorso. 

    Em alguns casos, o choro pode ser parte de um processo de “cura interior”, onde a pessoa libera traumas, mágoas ou padrões de pensamento negativos. 

    As lágrimas podem ser um indicativo de que a pessoa está se libertando de cargas emocionais e espirituais. 

    Em circunstâncias de contato com o mundo espiritual, o choro pode ser uma manifestação da sensibilidade mediúnica. 

    A pessoa pode chorar ao receber mensagens de espíritos, ao sentir a energia de um ambiente espiritual ou ao vivenciar experiências espirituais intensas. 

    O choro também pode ser um momento de busca por consolo e esperança. Ao se permitir chorar, a pessoa pode encontrar alívio para suas dores e fortalecer sua fé na vida após a morte e na continuidade da jornada espiritual. 

    O choro, dentro da visão espírita, não deve ser visto como algo necessariamente negativo. 

    É uma manifestação natural dos sentimentos, que pode ser parte de um processo de cura, de desenvolvimento mediúnico ou de busca por conforto espiritual.