Jorgehessen
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Brasília-DF
Permanecemos impelindo os ecossistemas da Terra para fora do ambiente em que evoluíram e para dentro de condições novas certamente intoleráveis. As extinções em massa são o resultado provável
Em países predominantemente desenvolvidos, bilhões de pessoas vivem em regiões que irão experimentar climas extremos nas próximas décadas.
Isso fará aumentar a disseminação mais extensa de enfermidades infecciosas, estresse movido pelo calor, desordens e reptos para as economias. Em face disso, A ONU estabeleceu como desígnio limitar o aquecimento global a 2º C em comparação com níveis pré-industriais para evitar efeitos flagelantes decorrentes das mudanças climáticas
A escala do impacto pode levar à escassez de água potável, trazer grandes mudanças nas condições para a produção de alimentos e majorar o número de mortes por decorrência de ondas de calor e secas.
A Terra assemelha-se a um
organismo vivo, com mecanismos para auto-regular suas funções. Nesses últimos
anos, os Estados Unidos passaram pela pior seca em mais de um século. Grandes
extensões de terra da Rússia também não tiveram chuva suficiente.
Até mesmo a temporada de monções na Índia foi seca. Na América do Sul, o índice pluviométrico tem permanecido abaixo da média histórica
Precisamos nos adaptar ao meio como os demais entes vivos neste momento. Sabe-se que a maior parte da água potável do planeta vai para a irrigação. Por essa razão, há pesquisadores trabalhando vários projetos de sustentabilidade a fim de fazer render mais a água utilizada na agricultura.
Uma das propostas é a chamada "chuva sólida", um tipo de pó apropriado que espalhado no solo consegue absorver e reter água em abundância e liberar o líquido gradativamente, a fim de que os vegetais possam resistir mais tempo a uma seca
Lamentavelmente ainda amargamos os contrastes de uma suprema tecnologia no campo da informática, das viagens espaciais, dos supersônicos, dos raios laser, ao tempo em que ainda temos que conviver com muita indiferença ao meio ambiente
Por outro lado, e menos mal nos parece, é que
a necessidade de destruição da natureza se enfraquece no homem, à medida que o
Espírito sobrepuja a matéria. Realmente,
a consciência de proteção ambiental deve aumnentar com o nosso desenvolvimento
intelectual e moral.
Sabemos que o meio ambiente em
que renascemos constitui muitas vezes a prova expiatória, com poderosas
influências sobre nosso psiquismo. Desse
modo, faz-se indispensável que a pessoa esclarecida coopere na transformação do
meio ambiente para o bem, melhorando e elevando as condições materiais e morais
de todos os que vivem na sua zona de influência.
A vida no planeta depende da
convivência pacífica entre o homem e a Natureza. E nós espíritas, o que fizemos, ou o que
pretendemos fazer?
O iluminado Mahatma Gandhi – que
afirmou certa vez que toda bela mensagem do Cristianismo poderia ser resumida
no sermão da montanha – nos serve de exemplo quando diz: sejamos nós a mudança
que nós queremos ver no mundo.