No atual estágio da sociedade, percebemos que a juventude está assustadoramente atormentada, sem alicerces morais desejáveis, sem perspectiva e com profundas influências da violência e erótica dos tempos cibernéticos. Cientificamos que jamais um jovem teve aproximação tão intensa com mensagens de brutalidade e apelo sensualistas como nos tempos atuais, sobretudo, em função do mau uso da rede Mundial de computadores (Internet). Em razão desse fenômeno psicossocial, vaga sem rumo, atordoado, confundindo liberdade com liberalidade ou libertinagem, menoscabando o legítimo conceito do amor.
Como resultado da instabilidade, crescem os distúrbios psicológicos, o que explica, em parte, o crescente índice de violência e prostituição, além de muitos abortos provocados, por se considerarem proprietários dos corpos que a vida lhes empresta.
É de suma importância o jovem entender que a mudança repentina e drástica que ocorre na sua organização íntima e, conseqüentemente, no seu corpo físico, especialmente no que diz respeito à função sexual, é a Mãe-Natureza, preparando os primeiros passos para o seu autoconhecimento. Esse período remete o jovem a verdadeiras crises existenciais de identidade, de contestação de valores, decorrentes das mudanças físicas, comoções da carga erótica, psicológicas e cognitivas, tudo ao mesmo tempo.v A tecnologia, em que pese as benesses que propiciou ao homem atual, criou os mais complexos meios de propagação dos seus escopos que, associando-se à ausência de um compromisso com a questão moral, gerou um vasto mecanismo de publicidade em torno das fraquezas juvenis, mormente as ligadas ao sensualismo, tisnando a estrutura mental da juventude desprevenida.
É mister o enfrentamento dessa experiência com muita seriedade, para não desencadear os fatores depressivos de quem busca, apenas, o prazer imediato, pois, no adolescer, as emoções se confundem, como vetores de significativas alternâncias de humor e sentimentos. É nesse período que o indivíduo reassume sua integral condição, apresentando, a partir daí, todas as variáveis dos defeitos e virtudes. É o Espírito que retoma sua natureza e se mostra como ele era em vidas anteriores.
Em face desses fenômenos, cremos que a religião desempenha um papel fundamental na formação moral e cultural do adolescente. Com o sentimento religioso, haure novas forças para a vida, desperta a consciência de si mesmo e, a partir daí, começa o amadurecimento dos valores significativos, que lhe serão incorporados, em definitivo, estabelecendo-lhe fórmulas seguras de comportamento para toda a existência.
Quando o adolescente não encontra os significados da sua religiosidade, torna-se amargo e inabilitado para arrostar os desafios, fugindo, com facilidade, para a rebeldia ou a malícia, que são, invariavelmente, portas de acesso à delinqüência e ao desespero.
O Espiritismo, propagando e explicando temas como a reencarnação e a imortalidade da alma (sobrevivência à morte física), demonstra que a luta é o clima ideal da vida e ninguém cresce sem a enfrentar. É urgente que o jovem exercite a introspecção (viagem para dentro de si mesmo), a fim de que possa aprender a se conhecer e, em se conhecendo, aprender a se amar e a se perdoar, espontaneamente.
Um jovem sem Deus, que não concebe a importância da religiosidade e que não dá valor à família, fica muito vulnerável às sugestões do mal, e, conseqüentemente, desperdiça tempo valioso quanto ao seu crescimento espiritual. Quaisquer que sejam as investidas na recondução do bem, se não aprender a administrar seus conflitos no seio da família, dificilmente saberá se ajustar na sociedade que o cerca.
A Doutrina Espírita não propõe soluções específicas, reprimindo ou regulamentando cada atitude, nem receita fórmulas miraculosas de bom comportamento aos jovens. Prefere acatar, em toda sua amplitude, os dispositivos da lei divina que asseguram, a todos, o direito de escolha (o livre-arbítrio) e a responsabilidade conseqüente de seus atos (causa e efeito).
Os pais espíritas devem ensinar a tolerância, porém, sem desdenhar a advertência enérgica, quando necessária, no processo da educação, reconhecida a heterogeneidade das tendências e a diversidade dos temperamentos. Devem ser o expoente divino de toda a compreensão espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família. A missão dos pais espíritas, principalmente da mãe, resume-se em dar sempre o amor de Deus, que pôs no coração delas a sagrada essência da própria vida humana.
Os filhos, quando muito pequeninos, registram, em seu psiquismo, todas as atitudes dos pais, tanto as boas quanto as más, manifestadas na intimidade do lar. Por isso, os pais devem estar sempre atentos e, incansavelmente, buscar diálogos abertos com os filhos, sobretudo, apontando-lhes os riscos das estradas da vida e amando com ardor, independentemente, de como se situam na escala evolutiva, ou seja: sejam filhos pródigos, sejam filhos-problemas, sejam filhos normais.
É importante que os pais ensinem seus filhinhos amados a manterem permanente vigilância pela oração, embasada numa fé raciocinada e, também, estimulá-los à ação altruística em favor do próximo. Mediante tais estímulos, os jovens estarão mais identificados com as suas mais elevadas aspirações e aptos a construírem um mundo melhor.
Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net
Como resultado da instabilidade, crescem os distúrbios psicológicos, o que explica, em parte, o crescente índice de violência e prostituição, além de muitos abortos provocados, por se considerarem proprietários dos corpos que a vida lhes empresta.
É de suma importância o jovem entender que a mudança repentina e drástica que ocorre na sua organização íntima e, conseqüentemente, no seu corpo físico, especialmente no que diz respeito à função sexual, é a Mãe-Natureza, preparando os primeiros passos para o seu autoconhecimento. Esse período remete o jovem a verdadeiras crises existenciais de identidade, de contestação de valores, decorrentes das mudanças físicas, comoções da carga erótica, psicológicas e cognitivas, tudo ao mesmo tempo.v A tecnologia, em que pese as benesses que propiciou ao homem atual, criou os mais complexos meios de propagação dos seus escopos que, associando-se à ausência de um compromisso com a questão moral, gerou um vasto mecanismo de publicidade em torno das fraquezas juvenis, mormente as ligadas ao sensualismo, tisnando a estrutura mental da juventude desprevenida.
É mister o enfrentamento dessa experiência com muita seriedade, para não desencadear os fatores depressivos de quem busca, apenas, o prazer imediato, pois, no adolescer, as emoções se confundem, como vetores de significativas alternâncias de humor e sentimentos. É nesse período que o indivíduo reassume sua integral condição, apresentando, a partir daí, todas as variáveis dos defeitos e virtudes. É o Espírito que retoma sua natureza e se mostra como ele era em vidas anteriores.
Em face desses fenômenos, cremos que a religião desempenha um papel fundamental na formação moral e cultural do adolescente. Com o sentimento religioso, haure novas forças para a vida, desperta a consciência de si mesmo e, a partir daí, começa o amadurecimento dos valores significativos, que lhe serão incorporados, em definitivo, estabelecendo-lhe fórmulas seguras de comportamento para toda a existência.
Quando o adolescente não encontra os significados da sua religiosidade, torna-se amargo e inabilitado para arrostar os desafios, fugindo, com facilidade, para a rebeldia ou a malícia, que são, invariavelmente, portas de acesso à delinqüência e ao desespero.
O Espiritismo, propagando e explicando temas como a reencarnação e a imortalidade da alma (sobrevivência à morte física), demonstra que a luta é o clima ideal da vida e ninguém cresce sem a enfrentar. É urgente que o jovem exercite a introspecção (viagem para dentro de si mesmo), a fim de que possa aprender a se conhecer e, em se conhecendo, aprender a se amar e a se perdoar, espontaneamente.
Um jovem sem Deus, que não concebe a importância da religiosidade e que não dá valor à família, fica muito vulnerável às sugestões do mal, e, conseqüentemente, desperdiça tempo valioso quanto ao seu crescimento espiritual. Quaisquer que sejam as investidas na recondução do bem, se não aprender a administrar seus conflitos no seio da família, dificilmente saberá se ajustar na sociedade que o cerca.
A Doutrina Espírita não propõe soluções específicas, reprimindo ou regulamentando cada atitude, nem receita fórmulas miraculosas de bom comportamento aos jovens. Prefere acatar, em toda sua amplitude, os dispositivos da lei divina que asseguram, a todos, o direito de escolha (o livre-arbítrio) e a responsabilidade conseqüente de seus atos (causa e efeito).
Os pais espíritas devem ensinar a tolerância, porém, sem desdenhar a advertência enérgica, quando necessária, no processo da educação, reconhecida a heterogeneidade das tendências e a diversidade dos temperamentos. Devem ser o expoente divino de toda a compreensão espiritual e de todos os sacrifícios pela paz da família. A missão dos pais espíritas, principalmente da mãe, resume-se em dar sempre o amor de Deus, que pôs no coração delas a sagrada essência da própria vida humana.
Os filhos, quando muito pequeninos, registram, em seu psiquismo, todas as atitudes dos pais, tanto as boas quanto as más, manifestadas na intimidade do lar. Por isso, os pais devem estar sempre atentos e, incansavelmente, buscar diálogos abertos com os filhos, sobretudo, apontando-lhes os riscos das estradas da vida e amando com ardor, independentemente, de como se situam na escala evolutiva, ou seja: sejam filhos pródigos, sejam filhos-problemas, sejam filhos normais.
É importante que os pais ensinem seus filhinhos amados a manterem permanente vigilância pela oração, embasada numa fé raciocinada e, também, estimulá-los à ação altruística em favor do próximo. Mediante tais estímulos, os jovens estarão mais identificados com as suas mais elevadas aspirações e aptos a construírem um mundo melhor.
Jorge Hessen
E-Mail: jorgehessen@gmail.com
Site: http://jorgehessen.net
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