Jorge
Hessen
Brasília-DF
A
Teoria da Dupla Fenda (ou Experimento da Dupla Fenda) é um experimento
fundamental na física quântica que demonstra a dualidade onda-partícula,
mostrando que partículas como elétrons e fótons (partículas de luz) podem se
comportar tanto como ondas quanto como partículas, dependendo da observação,
criando padrões de interferência de ondas mesmo quando enviadas uma por vez, e
que a simples tentativa de "observar" por qual fenda passam faz com
que eles se comportem como partículas.
O
pesquisador Eugene Wigner certa vez sugeriu que a consciência do observador era
necessária para o “colapso”, porém ele mesmo abdicou dessa ideia
posteriormente. Mas movimentos da Nova Era e cientificamente mais heterodoxa
popularizaram a ideia de que a intenção e a consciência podem
"colapsar" a função de onda para cocriar a realidade, algo que não é
aturado pela tacanha mecânica quântica materialista-ortodoxa-dogmática.
Para
os materialistas (ANTOLHADOS NA DEUSA “MATÉRIA”), a ciência mecanicista
“explica” o “colapso” como uma interação física (decoerência) entre o sistema
quântico e seu ambiente macroscópico (aparelho físico de medida), sem
necessitar de uma mente consciente.
Enquanto
a física quântica materialista-ortodoxa-dogmática vê o “colapso” como
uma consequência inevitável da “interação física” (afastada da consciência), a
ligação com a consciência permanece sendo um assunto atraente que reside no
campo da filosofia, do espiritualismo e do relativismo quântico, entronizado por
ideias transcendentes sobre a capacidade de moldar a realidade através da
energia consciencial.
Na
física quântica materialista-ortodoxa-dogmática, a função de onda
descreve matematicamente todas as possibilidades de um sistema (como a
localização de uma partícula) antes da medição, num estado de superposição.
O
"colapso" ocorre quando uma medição faz com que o sistema se fixe em
um único estado definido. Porém, Amit Goswami , PhD em física nuclear
interpreta diversamente da visão materialista tradicional:
Portanto,
ao contrário da física quântica materialista-ortodoxa-dogmática, que vê
a mente como um subproduto do cérebro material, Goswami argumenta que a consciência
é a base de toda a existência. É a consciência, e não um instrumento de
medição físico e inanimado, que "colapsa" as ondas de possibilidade
em realidade manifesta.
Sua
teoria busca preencher a lacuna entre a materialidade e a espiritualidade,
sugerindo que a física quântica heterodoxa, quando entendida através do prisma
da primazia da consciência, oferece uma estrutura para a integração de ambas as
áreas.
Goswami
introduz o conceito de "causação descendente", onde a Consciência
Total determina o colapso, em oposição à "causação ascendente"
materialista, na qual a matéria criaria a consciência.
Em
essência, para Goswami, os objetos existem em um domínio de potencialidade até
que a nossa interação consciente, através do "colapso", os traga para
a nossa experiência sensorial do mundo físico.
