Jorge Hessen
Brasília-DF
Alguém duvida que a literatura de André Luiz é
vastamente acolhida e respeitada como subsidiária à codificação Espírita pela
esmagadora maioria do movimento espírita brasileiro, apesar da aversão de meia
dúzia de gatos pingados “PhD’s de Kardec” ressentidos?
Os livros de André Luiz, como a coleção A Vida no Mundo Espiritual, detalham a vida no além-tumba com uma riqueza de pormenores que a Codificação de Kardec não abrange, servindo como uma ampliação dos conceitos fundamentais.
Sabemos que Kardec estabeleceu o princípio do
"Controle Universal dos Ensinos dos Espíritos" como critério de
veracidade, que prega que a validade de uma informação espiritual deve ser
confirmada pela concordância de médiuns e espíritos em diferentes lugares.
A vasta aceitação de conceituadíssimos líderes
espíritas e a coerência geral da obra de André
Luiz com os postulados básicos do Espiritismo alinham-se ao princípio do CUEE.
O Codificador defendia que a fé
inabalável é aquela que pode encarar a razão de frente. Obviamente, a obra de
André Luiz e outras obras de outros autores convidam o leitor a
analisar racionalmente os relatos e confrontá-los com a lógica e a moral
evangélica.
Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no
entanto, não obstante, existem
alguns gatos pingados “PhD’s de Kardec” ressentidos que apontam
supostas contradições ou alegam que os detalhes apresentados por André Luiz
(sobre a vida cotidiana, alimentação, etc.) seriam diferentes do que Kardec
descreveu em determinadas passagens da Revista Espírita.
Para tais PhDs, algumas das descrições
detalhadas do mundo espiritual são questionáveis, principalmente sobre a forma
e o nível de pormenores que não estavam explícitos nas obras de Kardec, ok,
e daí? O Codificador pesquisou tudo e obteve todas as informações possíveis
do além-túmulo naquele curtíssimo espaço de tempo de menos de 15 anos?
As pessoas sensatas e menos soberbas sabem que
o conteúdo geral dos ensinamentos morais e doutrinários de André Luiz se
mantém fiel aos princípios de lógica, estudo e fé raciocinada.
André Luiz enfatiza o estudo e a
disciplina mediúnica, alinhando-se com a seriedade que Kardec deu ao fenômeno
espírita.
Ora, a mensagem central de amor, serviço e
aperfeiçoamento moral, presente em André Luiz, é um eco direto dos ensinamentos
de Jesus e de Kardec.
"Os adversos PhDs críticos
de plantão" regurgitam sob galope de seus saberes vazios que as descrições
detalhadas das organizações sociais no plano espiritual não estavam nos livros sagrados de Kardec, que
era mais focado na teoria e nos princípios do que na estrutura da vida social
no além.
Para desgosto dos PhDs, a obra de André
Luiz é tida como um complemento valioso e fiel à Codificação de Allan Kardec,
expandindo o conhecimento sobre a vida espiritual e aprimorando a aplicação
prática dos princípios espíritas, sempre dentro da lógica da doutrina e com
base no rigor científico e filosófico que Kardec estabeleceu.
Simplesmente por isso (e não é pouco), todos
os espíritas coerentes consideram as obras de André Luiz como fontes robustas,
harmoniosas e valiosas extensões da Doutrina Espírita.
